DulcoLax^® Comprimidos

DulcoLax^® estimula os músculos responsáveis pelos movimentos intestinais para dar ao seu corpo uma pequena ajuda. Também induz o transporte de água e minerais para os intestinos.¹

DulcoSoft contém Macrogol 4000, que tem uma elevada capacidade de se ligar à água. Atua retendo líquidos (água) e atrasando a absorção de água no intestino, aumentando a quantidade de água no cólon. Assim, as fezes duras são amolecidas e o volume fecal aumenta. Isto leva a um aumento do movimento intestinal e facilita a defecação, proporcionando um alívio suave da prisão de ventre e irregularidade.²

É um laxante estimulante com uma dupla ação local, recomendado para adultos e crianças a partir dos 6 anos que sofram de prisão de ventre ocasional. É um laxante de alívio noturno que estimula os movimentos intestinais, acelera o trânsito das fezes e facilita a evacuação.

É indicado para adultos e crianças a partir dos 6 anos. As crianças menores de 10 anos com prisão de ventre persistente ou crónica só devem ser tratadas sob orientação de um médico.

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico antes de tomar este medicamento.

Não foram efetuados estudos controlados adequados em mulheres grávidas. Não há evidência da ocorrência de efeitos indesejáveis ou prejudiciais durante a gravidez.

Contudo, e tal como para todos os fármacos, DulcoLax deverá ser administrado durante a gravidez apenas sob vigilância médica.

DulcoLax pode ser utilizado durante o aleitamento, uma vez que os dados clínicos mostram que nem a substância ativa bisacodilo nem os seus glucuronidos passam para o leite materno.

Tal como com todos os laxantes, o DulcoLax não deve ser tomado diariamente ou prolongadamente sem investigar a causa da obstipação.

A utilização prolongada e excessiva poderá provocar desequilíbrio eletrolítico e hipocaliemia.

Se não se sentir melhor ou se piorar após 5 dias, tem de consultar um médico.

A dose recomendada para maiores de 10 anos é de 1 – 2 comprimidos por dia.

Recomenda-se iniciar o tratamento com a dose baixa (1 comprimido). A dose poderá ser ajustada até 2 comprimidos.

As crianças dos 6 até aos 10 anos só devem tomar 1 comprimido por dia.

O comprimido deve ser tomado (engolido e não mastigado) de noite antes de se ir dormir, para esperar um efeito na manhã seguinte (vai demorar de 6 a 12 horas a atuar, dependendo das pessoas). Os comprimidos revestidos não devem ser tomados em conjunto com produtos que reduzem a acidez do trato gastrointestinal superior, como leite, antiácidos ou inibidores da bomba de protões.

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Os efeitos indesejáveis mais comuns durante o tratamento são dor abdominal e diarreia. Se sofrer efeitos indesejáveis, pare de tomar o medicamento e consulte o seu médico imediatamente.

DulcoLax^® Comprimidos não deve ser tomado por pessoas alérgicas à substância ativa (bisacodilo) ou a qualquer um dos outros ingredientes no produto.

DulcoLax^® Comprimidos não se adequa a qualquer pessoa que seja intolerante ou não consiga digerir alguns açúcares (o comprimido contém uma pequena quantidade de lactose e sucrose).

Também não deve tomar DulcoLax^® Comprimidos se:

• Sofrer de desidratação grave
• Sofrer de um distúrbio intestinal chamado “íleo” (bloqueio no intestino)
• Tiver um distúrbio abdominal grave, como apendicite
• Tiver uma dor abdominal grave com náuseas e vómitos
• Tiver um intestino bloqueado (obstrução intestinal)
• Tiver uma inflamação do intestino (intestino grosso ou delgado) sujeita a condições hereditárias incompatíveis com a sua substância ativa ou quaisquer outros ingredientes.

DulcoLax^® Comprimidos pode ser adquirido em farmácias e parafarmácias.

Existem vários tipos de laxantes para a prisão de ventre e cada um funciona de forma um pouco diferente para facilitar o movimento intestinal.

Laxantes estimulantes
Os laxantes estimulantes, incluindo o bisacodilo e o picossulfato de sódio (as substâncias ativas de DulcoLax^® e DulcoGotas^®) ou o sene, entre outros, têm uma dupla ação: estimulam a atividade dos músculos intestinais, fazendo com que os seus intestinos se contraiam. Além disso, os laxantes estimulantes induzem o transporte de água e minerais para os intestinos, hidratando as fezes e fazendo com que a defecação seja mais fácil. Estes dois efeitos em conjunto resultam numa aceleração do trânsito das fezes através do cólon, estimulando os músculos intestinais para acelerar o movimento das fezes. ^1,4

Laxantes em supositório
Os laxantes estimulantes estão também disponíveis em forma de supositórios, uma forma de dosagem de ação rápida que é inserida no reto. Estes supositórios, que poderão conter bisacodilo ou glicerina, auxiliam no movimento de evacuação das fezes e proporcionam lubrificação e estimulação.^4-6

Laxantes amolecedores de fezes
Os laxantes que amolecem as fezes são precisamente isso — produtos que ajudam a amolecer as fezes duras, secas e dolorosas. Atuam amolecendo as fezes no intestino, o que facilita a defecação e a torna mais confortável.⁴

Suplementos de fibra
Os suplementos de fibra aumentam o volume das fezes. As fezes volumosas são mais moles e mais fáceis de expulsar.⁴

Laxantes osmóticos
Os laxantes osmóticos ajudam as fezes a movimentarem-se pelo intestino grosso, reduzindo a absorção intestinal de líquidos. Estes laxantes retêm água adicional no interior do cólon, criando um gradiente osmótico que atrai água para o intestino. Este mecanismo hidrata as fezes e facilita a defecação.⁴

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Os produtos DulcoLax^® e quaisquer outros laxantes não ajudam a perder peso. Não reduzem a absorção de calorias ou nutrientes.

No único estudo controlado realizado até à data, os doentes com prisão de ventre tratados com laxantes estimulantes não desenvolveram danos no seu cólon quando comparados com o grupo de controlo que não recebeu laxantes. Por conseguinte, é improvável que os laxantes estimulantes sejam prejudiciais quando utilizados nas dosagens recomendadas. No entanto, o uso de laxantes em excesso durante longos períodos levou a algumas consequências metabólicas graves.⁷

Ainda que a tolerância aos laxantes não tenha sido aprofundada em ensaios clínicos, os dados com animais não demonstram o desenvolvimento de tolerância. Não existem dados que sugiram que os laxantes são viciantes ou que formam habituação ou tolerância. Se os doentes com prisão de ventre sentirem que os seus tratamentos estão a tornar-se menos eficazes, devem consultar um médico para discutirem alternativas.⁷

A dependência não tem uma base farmacológica porque a maioria dos laxantes não são absorvidos e nenhum atravessa a barreira entre o cérebro e o sangue, o que significa que não atinge o cérebro para causar dependência física.⁸